Confira as faixas salariais de estagiários à profissionais de nível sênior, que pode ar de R$13,5 mil no Brasil.

Ouço com frequência jovens universitários e recém-formados reclamando da dificuldade em conseguir um estágio ou o primeiro emprego como engenheiro. Mas onde será que está o problema se institutos de pesquisa, assim como o Ipea, apontam escassez de profissionais de engenharia até 2020? E, principalmente, de engenheiro civil.

A justificativa para esse paradoxo, segundo Flávio Pavan, da consultora Carreira Muller, é que o recém-formado acaba sendo uma opção de mão-de-obra “cara” para as empresas, devido ao risco pela falta de experiência. Sendo assim, na visão das companhias, é preferível contratar um profissional experientes e com mais “quilometragem rodada” por R$8 mil, a se arriscar a pagar o piso por um engenheiro ainda pouco maduro para tomar decisões técnicas, e que receba 8,5 salários mínimos – cerca de R$6.154 – por uma jornada diária de 8 horas.

Tal visão, é amparada pelo fato do piso salarial da categoria ser estabelecido pela Lei Federal 4.950-A/66 e fiscalizado pelo CREA – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia junto aos sindicatos, que determina o piso de 6 salários mínimos por 6 horas trabalhadas.

Além disso, os engenheiros estão valorizados no mercado e sendo preferidos pelas empresas, até mesmo para desempenhar funções distintas das suas formações.

Confira os salários de estagiários a engenheiros sênior, em diferentes regiões do Brasil

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 Fontes: Exame, Ipea e Carreira Muller.

Eduardo Mikail

Engenheiro Civil e empresário. Fundador da Mikail Engenharia, e do portal engenharia360.diariomaranhense.net, um dos pioneiros e o maior site de engenharia independente no Brasil. É formado também em istração com especialização em Marketing pela ESPM. Acredita que o conhecimento é a maior riqueza do ser humano.