O futuro parecia pertencer apenas às épocas de filmes de Hollywood, mas a cada dia que a e a tecnologia evolui, a impressão é que estamos mais próximos de estar vivendo nesses dias. Em meio a veículos que dirigem sozinhos, a inserção da internet em eletrodomésticos, assistentes virtuais acionadas por comandos de voz e tantas outras coisas, uma tendência  vem sendo apontada por uma série de especialistas como uma provável solução revolucionária para o problema em que o planeta começa a sofrer: a agricultura conseguir produzir cada vez mais alimentos quando a urbanização está tomando o mesmo caminho, ou seja, com cada vez menos áreas produtivas disponíveis.
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De acordo com pesquisadores do MIT (Instituo de Tecnologia de Massachusetts), a saída mais lógica para a resolução deste entrave seria a chamada comida computadorizada. Esta é uma técnica que vem sendo muito discutida e desenvolvida, principalmente no Japão e outros países com densidade populacional bastante alta, onde é preciso novas formas de se produzir e estocar alimentos ocupando menor espaço possível, causando a verticalização da agricultura, por exemplo.

Pensando em revolucionar a produção de alimentos computadorizados, o MIT desenvolveu um projeto bastante sólido e de plataforma aberta, “criado para controlar o ambiente usando sistemas robóticos e ajustar o clima, energia, além de mecanismos de sensoriamento de cultivo. Estes sistemas serão projetados para otimizar a produção da agricultura através de monitoramento e atuação do que acontece dentro da câmara onde a plantação se desenvolve”. Ainda de acordo com os engenheiros do MIT, a câmara de produção pode ser utilizada até em ambientes extremos, como em um deserto ou na Antártida, fazendo do sistema de comida computadorizada ter excelentes aplicações.

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Uma das grandes inovações presente no desenvolvimento do MIT é a invenção ganhadora do Prêmio Nobel de Física em 2014: a luz azul de LED de alta eficiência, elemento essencial para que a porcentual de sucesso do armazenamento de alimentos atinja altas taxas. O projeto, conhecido como OpenAG, possui a perspectiva de três tamanhos: para uso pessoal, pequena escala e também larga escala, já possuindo várias unidades funcionando em universidades e outros locais dos Estados Unidos.

Com o aparecimento de novas tecnologias, a parte financeira também se tornou bastante atrativa para quem deseja investir, já que o tempo de retorno de lucro que possuía uma  estimativa de 10 a 12 anos, reduziu para  6 a 8 anos, podendo chegar até a 5, em um cenário econômico ideal .


Fontes: IEEE

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Engenharia 360

Bernardo Lopes Frizero

Redator colaborador do Engenharia 360.